Nações Amigas - Condado View
Legenda: Esta é a sua carta semanal para atualizar o cenário de mercado. O objetivo é que você pelo menos fique um pouco mais informado ou tenha o que comentar na mesa do almoço.
Semana feliz com alguns importantes acordos comerciais assinados.
O primeiro acordo comercial da era Trump foi com a sempre elegante Terra do Rei. Numa troca digna de chá das cinco com hambúrguer, o Reino Unido topou abrir espaço para mais milho - produtos agrícolas - americano e tirar a taxa sobre o etanol made in USA. Em troca, ganhou um passe livre nos impostos sobre metais e descontos em tarifas de alguns carros.
O segundo capítulo dessa novela comercial não foi exatamente um acordo, mas sim mais um episódio clássico da diplomacia “Taco Trump” - Trump Always Chickens Out. Como já virou tradição, o ex-presidente ensaiou uma tarifa de 145%, mas resolveu baixar o tom para uns mais modestos 30%, com validade de 90 dias. A China também reduziu suas tarifas de 125% para 10%.
É claro que o mercado viu essa trégua como um sinal positivo nas negociações comerciais e espalhou otimismo pelo mercado. Não sobrou espaço para a aversão ao risco com as bolsas americanas marcando o melhor desempenho em mais de dois meses.
O dólar (DXY) se valorizou, e também commodities como petróleo e minério de ferro.
Fonte: Trading View
Tem um país Tupiniquim que adora quando petróleo e minério de ferro sobem. Petrobras e Vale conseguiram aproveitar o rali global e valorizaram 2,39% e 2,56% respectivamente. O ibov ficou mais tímido (0,04%) na segunda-feira (12).
E no meio desse clima amistoso entre potências, quem também resolveu brilhar foi o nosso ilustre real. A combinação de alívio tarifário, vento externo soprando a favor e aquela Selic de 14,75% acabou caindo no gosto dos gringos. Com uma inflação domesticada na casa dos 5%, o Brasil fica mais atrativo para o famigerado carry trade. Afinal, onde mais o investidor estrangeiro consegue tomar dinheiro a juro baixo lá fora e aplicar aqui com um rendimento de quase dois dígitos? Resultado: capital estrangeiro entrando, demanda por reais subindo.
Estamos vendo um movimento nas Treasuries americanas também, mas ao contrário do que se poderia pensar, os yields não estão caindo - estão subindo. O gráfico das Treasuries de 10 anos mostra uma trajetória clara de alta nas últimas três semanas, saindo da casa dos 4,27% para mais de 4,54%. Lembrando: quando o yield sobe, o preço do título cai.
Esse movimento de alta nos yields está mais ligado a revisões nas expectativas de juros futuros - especialmente com o Fed sinalizando que os cortes podem demorar mais do que o mercado antecipava - do que a uma melhora nas perspectivas econômicas. Na verdade, dados mais fortes da economia americana reacenderam dúvidas sobre a velocidade do desaquecimento da economia, pressionando os rendimentos para cima. Ou seja, o movimento recente nas Treasuries reflete menos um alívio e mais uma reprecificação diante da resiliência da economia e da persistência inflacionária.
Fonte: Investing
Essa semana ainda vimos a ata do FOMC e pelo tom duro parece que estão sim com a pulga estagflacionária atrás da orelha. Destacaram que oscilações nas exportações líquidas sugerem uma atividade ainda aquecida e que as incertezas sobre as perspectivas econômicas continuam aumentando - para quem não entendeu aqui eles estão falando da implementação confusa da política tarifária. Sem dados concretos o FED não vai tomar decisão de mudança e é nisso que o mercado está apostando.
Será que eles consideram o CPI subindo ao menor nível desde 2021 - 2,3% em abril em relação ao mês anterior e o núcleo 0,2% - como dado concreto? Sim, consideram, mas um dado é pouco. Ainda vemos o combo emprego sólido, inflação acima ainda acima da meta e a bendita incerteza inflacionária, o que corrobora com a estabilidade da taxa de juros por mais um tempo. Mas não quero baixar o clima aqui, ausência de notícia ruim é notícia boa, continuem a festa.
Teoria de Redes e Segurança Pública
A teoria de redes mostra que um único nó pode ser um hub poderoso ou um ponto de vulnerabilidade. Em termos simples, pense no Wi-Fi do WeWork: se o roteador central cair, ninguém trabalha. O mesmo acontece na segurança urbana — uma área desprotegida vira um ponto fraco para toda a comunidade. Se cada nó estiver interligado e fortalecido, a rede se torna resistente e eficiente.
Esqueça o modelo analógico de “segurança da esquina”. Inteligência artificial já está revolucionando a prevenção de crimes, analisando padrões, identificando comportamentos suspeitos e antecipando riscos. É como um Bloomberg Terminal, mas para segurança: em vez de prever flutuações do mercado, ele antecipa ameaças. Recentemente, um homem que aplicava o golpe da maquininha foi identificado e o administrador do condomínio foi avisado, prevenindo que mais um crime fosse cometido.
Se a Faria Lima tem os melhores fundos e startups, por que não a melhor segurança? O Projeto Faria Lima, da CoSecurity, une rondas motorizadas, totens, câmeras inteligentes e monitoramento 24/7, criando um ecossistema seguro e colaborativo. A Central @cosecurityoficial Faria Lima, localizada no Pateo Malzoni, é o coração desse sistema de segurança inteligente: através de inteligência artificial e análise de dados em tempo real, a central reúne informações de milhares de câmeras e totens da empresa que estão espalhados pela região, integrando-se às iniciativas pública e privada para prevenção e solução de crimes.
E a teoria de redes vale aqui: quanto mais empresas aderem ao plano, mais segura a região se torna. Fale com sua empresa e peça a adesão ao plano da @cosecurityoficial. Porque na Faria Lima, segurança também é investimento.
Dados de Mercado
Data-base: 14 de maio de 2025
Fonte: Yahoo! Finance
Frase do Dia
“A sobrevivência é a melhor medida de desempenho.” – Vicki TenHaken
Curiosidade da Semana
A expectativa de vida média dos dinossauros era surpreendentemente curta. O Tiranossauro rex, por exemplo, atingia o tamanho máximo entre 16 e 22 anos e vivia até 27 e 33 anos . Os maiores dinossauros, como o Brontossauro e o Diplodoco, tendiam a viver entre 39 e 53 anos, chegando talvez aos 70 anos.